5 de nov. de 2014

Diálogo com Manuela #1

Quando foi que o tempo deu um salto gigante e eu não vi? Até ontem ela era um toquinho de gente!!!
Manu: - Nani, e o teu casamento?
Eu: - Ihhh, ainda vai demorar um tempinho. É só no outro ano.
Manu: - Aiai, mas eu posso te ajudar com teu casamento amanhã?

Percebendo que ela não tinha entendido a questão do tempo resolvi dar corda no assunto.

- Então tá, o que tu quer fazer?
- Hum, a gente precisa escolher teu vestido. Mas eu quero usar aquele negócio que vai da cabeça até o chão.
- Véu?
- Aham e vai ser beeeem grande.
- Ok, e o que mais?
- Acho que teu casamento tem que ser azul.
- Ãh?!
- É, igual a cor da Elsa. (Frozen)
- Huuum. E tu sabia que vai entrar no casamento usando um vestidinho branco e junto com o Guigi (meu cunhadinho)? Tu vai ser a aia e ele o pajem.
- O Gui vai ser o pajem? Tá, mas eu quero ser a noiva.

Falava como se fosse uma adulta muito inteligente e deixou a verdadeira noiva, eu, de escanteio. Para a Manu, a grande atração da festa vai ser ela mesma. #amorpróprio

(Aliás, eu contei pra vocês que estou noiva?)

15 de out. de 2014

Resenha: Preces e Mentiras (Sherri W. Emmons)

Preces e Mentiras, a primeira ficção da escritora americana Sherri Wood Emmons, é o tipo de livro que escolhi pela capa e é por ela que vou iniciar essa resenha. O olhar da menininha de cabelos loiros despertou minha curiosidade, a expressão dela me fez pensar o porquê do título e o que viria dali em diante.
 
O livro se passa a partir dos anos 60 e conta a história de uma família consideravelmente grande (a ponto de eu ter que fazer uma pequena árvore genealógica para me localizar no decorrer da trama) dividida entre duas cidades: o Vale de Coal River, em West Virginia, e Indianópolis, em Indiana.

As histórias se cruzam quando a família de Bethany passa os verões no Vale. Bethanny, então com sete anos, conhece a magrela Reana Mae, sua prima de seis anos. A narrativa é em primeira pessoa, pela visão da pequena Bethy, que nos mostra que ela e sua prima podem ser como irmãs gêmeas e também dois extremos.
 
Bethanny é a quarta filha de um casal muito religioso (Jimmy e Helen), criada com bons modos e fé inabalável, ela é irmã de Tracy, Melinda e Nancy. E é exatamente pelo fato de viver com três irmãs mais velhas que ela se sente um tanto deslocada entre elas, o que só incentiva a aproximação com sua prima do sul. Ao decorrer do seu envolvimento com Reana descobre que o mundo pode ser assustador.

Reana por sua vez nos mostra que a vida no sul pode guardar muitos segredos, que são capazes de influenciar várias gerações e magoar muitas pessoas. Ela é filha de Bobby Lee e Jolene, pais negligentes que pouco demonstram se preocupar com a criação da menina. Eles vão contra todos os hábitos do povo do Vale.

A infância das meninas foi cercada de brincadeiras e inocência, mas enquanto Bethany continuava sendo aquela criança pura, Reana precisa se virar como pode para sobreviver. Ela cuida de si mesma e da casa e quando seu pai fica cada vez mais afastado da família, devido ao seu trabalho como entregador de cargas, a menina começa a dividir as tarefas de casa com seu tio Caleb.

A narrativa de Bethy é clara e leve, e acredito que essa escolha da autora foi muito inteligente. A personagem só encontra Reana nos verões e apenas nessas ocasiões começa, aos poucos, a descobrir o que a vida no Vale esconde.

Ela não entende como, mesmo sendo um ano mais velha que a prima, não se desenvolve como Reana Mae. Por que ela é tão “adulta”? Como que ela começou a perder seu jeitinho de menina caipira? Por que ela mudou tanto? 

Porém, por trás de todo esse envolvimento familiar há uma linha tênue entre a fé (muito presente em quase todo o livro) e a descrença. Como a autora aponta logo no início da leitura: “A Bíblia diz que os pecados dos pais são carregados pelos filhos até a décima sétima geração. Mas eu acredito que são as filhas que suportam o peso dos pecados da maioria das famílias. Pelo menos é assim na minha família”.

Preces e Mentiras nos ensina o que é o amor nas suas diversas formas e como ele tem o poder de transformar as pessoas. Ao longo de duas décadas, conhecemos diferentes pessoas, diferentes personalidades e alguns personagens são simplesmente apaixonantes e intrigantes. Apesar de tudo (só para deixar vocês bem curiosos), Reana é a melhor de todas. Consigo imaginar direitinho a transformação daquela menininha mirrada e inocente em uma “quase adulta” de dar inveja (ou não). 

Devorei Preces e Mentiras duas vezes. É o tipo de livro que você quer terminar logo para saber o final, mas que quando termina te deixa em abstinência. Pelo menos foi assim comigo. Avaliação: 5/5.

ISBN: 978-85-8163-045-8
Editora: Novo Conceito
Páginas: 366

Bônus: A editora Novo Conceito caprichou nos detalhes da edição, as páginas amareladas e a diagramação me cativaram no primeiro instante.

Espero que tenham gostado deste tipo de resenha. Alguém aí já leu este livro? Deixem suas opiniões na caixinha de comentários logo abaixo, adoro responder vocês :)

29 de set. de 2014

Look (de algum) dia: Camisa da Minnie

Esse look deve ser de algum dia perdido de julho, usei apenas para fotografar, para a aproveitar a boa vontade do meu irmão. Porém acabei usando-o em um evento no início de agosto com a adição de alguns acessórios (colar e brincos da Marisa) e um cardigã preto (também da Marisa) aberto. Essa camisa transparente da Minnie foi um achado na Renner (tava misturada com outras roupas e era a última do meu tamanho) com um precinho amigo, acho que saiu em torno de R$ 89 (digo amigo porque eu queria muito ela, não porque ele era realmente bom, shame on me.
As fotos são do meu irmão e ex-roommate (agora ele mora com minha mãe, que por sua vez acabou de se mudar para Caxias do Sul, historinha para outro post!), o Gabriel.

Quando o assunto é nome de peças de roupas eu sou um zero à esquerda... Por exemplo, isso aí é calça, legging, calça montaria... Qual é o nome certo? Non sei, só sei que adoro usar essa peça (principalmente com coturnos). 

O scarpin arredondado foi comprado para eu usar na minha formatura do curso de Comunicação Social - Jornalismo, fiquei dias atrás de um sapato assim, mas no fim do mundo onde eu morava era impossível achar algum que combinasse com o vestido. Achei esse e não lembro o valor, mas é meu queridinho. 

Por baixo eu sempre uso um soutien de renda preto que comprei na Marisa, acho que paguei uns R$ 10...

Maquiagem: meu grande dilema. Quem me conhece bem sabe que quase nunca estou maquiada pelo simples fato de não ter ideia como se faz isso. Só sei passar batom e rímel. SÉRIO.
No evento que citei acima eu até tentei usar maquiagem e funcionou bem em um olho e estranhamente no outro. Não tenho coordenação pra essas coisas, sou anormal?

Gostaram do look? Usariam?
Acho que cai super bem para um jantar com o namorado ou até mesmo um happy hour...

Créditos:
Camisa Minnie - Renner
Legging (ou whatever) - sem marca
Scarpin - Parô Brasil
Óculos - Marisa
Acessórios - vários
Batom - Cor 02 Matte, Natura Aquarela (meu queridinho)

21 de set. de 2014

A bailarina

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.


Texto: Cecília Meireles
Modelo: Manuela Petrucci
Fotos: Karolyn Petrucci


Um beijo

6 de set. de 2014

Sobre a saudade #2

Deixei para continuar a série de postagens sobre morar sozinha quando a saudade apertasse a ponto de sufocar. Pois é, hoje eu to assim, nostálgica, intercalando tristeza e felicidade.

Quando decidi sair de casa eu já imaginava o que me aguardava. Dias quietos e momentos que me fariam pensar muito. Será que eu fiz certo ao optar por essa vida? Óbvio que sim. No dia a dia aprendi que a saudade pode ser uma aliada. Quando me sinto fraca penso nos meus pais e na minha irmã e lembro o motivo que me trouxe até aqui.

O lado bom é que quando a saudade aperta muito a gente pode correr para o facebook, para o skype ou telefonar. Nem sempre é suficiente, mas serve para me aproximar pelo menos um pouquinho da família. 

Mas como eu disse, a solidão ensina e até aproxima. Depois de um ano aprendi a ser adulta, a valorizar quem realmente se importa comigo, a dar importância para os pequenos momentos, me permiti chorar quando tenho vontade, a gargalhar sem motivo, aprendi a viver. Hoje eu administro uma casa e tenho cinco gatos (sim, falo sobre isso outro dia). Hoje eu estou noiva e planejo um futuro com ele. Hoje eu gasto meu dinheiro com coisas que gosto. Hoje em dia sou outra pessoa, mudei para melhor

Acredito que tudo isso aconteceu porque aprendi a driblar os momentos de solidão e os preencher com coisas boas.

Se você também quer sair de casa, vá em frente. 
A saudade te fortalece.
 
Amo vocês.

Um beijo

24 de ago. de 2014

{Vídeo}: Itens de decoração!


Alô alô! Eu demoro, mas sempre volto. Vou confessar que estou em uma crise com o blog, vontade de postar e ao mesmo tempo vontadezinha maldita de deletar tudo. Mas vamos deixar o mimimi de lado e focar no vídeo de hoje.

Sim! Tem vídeo novo no mundinho! Depois de séculos, resolvi falar um pouquinho com vocês e dessa vez o assunto é decoração (amo/sou). Aproveitei para mostrar alguns itens que decoram minha casa e dar dicas para vocês.

Espero que gostem, curtam, compartilhem, inscrevam-se no canal e continuem aturando a demora milenar para ter novos posts aqui :)

Solta o play!

16 de jul. de 2014

Fotografando: Cânion Palanquinho

Na última sexta-feira, dia 11, eu tive a oportunidade de acompanhar a visita de alguns vereadores de Caxias do Sul ao Cânion Palanquinho, localizado no distrito de Criúva, há 90km do centro de Caxias do Sul. Essa foi a segunda edição do Programa Visitas Legislativas, onde os vereadores puderam conhecer o local para futuramente projetar o Cânion Palanquinho como rota turística do Município.

E eu, que de boba não tenho nada, além de fotografar para a reportagem que a minha colega escreveu para o jornal, fiz umas fotos para guardar de lembrança. O local é realmente lindo! Espero que o projeto de visitação dê certo.

Confiram alguns detalhes do Cânion:

O Monumento Natural Palanquinho possui aproximadamente 220 hectares











Eita mundão lindo!










E essa sou eu pelas lentes do Luiz Carlos Erbes :)

Só sei que eu estava com saudades de fotografar a natureza. Ter a oportunidade de conhecer um local tão bonito como esse e com o ar puríssimo valeu a pena :)

Gostaram das fotos? Gostam deste tipo de post fotográfico?

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